A História dos Cinemas de Campinas está entrelaçada com a história dos cinemas que se localizavam nas ruas, através do século XX, iniciando com o 1º cinema da cidade, que ficava no Teatro São Carlos, até o início do século XXI, quando testemunha-se o fim dos cinemas de rua e o domínio incontestável das salas de cinema dos shoppings.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Anuncios de Filmes em 1979.


CINE PARADISO

O Cine Paradiso foi inaugurado em 16 de abril de 1983,quando passou a funcionar 
(ainda sem esse nome) nas dependências do Senac, na Rua Sacramento, fundado, entre outros, por Hélcio Henriques e Laércio Júnior 
os sócios-proprietários remanescentes).
A primeira sessão exibida no Senac foi Tristana (1970), de Luís Buñuel. 
Em 1992, o cineclube mudou-se para o endereço onde funcionou até o fechamento, na 
Rua Barão de Jaguara, 936, na 
Galeria Barão Velha. 
A estreia nas novas instalações foi com o curta-metragem Pornografia, de Walter Salles,
o documentário João da Mata (produzido pelo campineiro Marcos Craveiro),
um curta do Núcleo de Cinema de Animação e Cinema Paradiso (1988), de Giuseppe Tornatore.
O idealizador e proprietário do Cine Paradiso foi Hélcio Henriques.
Apresentando filmes alternativos, os quais não são apresentados no circuito dos grandes cinemas,
foi fechado em 2009. Em 30 de novembro de 2009, o jornal Correio Popular anunciava o 
“fim dos cinemas isolados no Centro de Campinas”.
“Tudo o que um sonho precisa, é de alguém que acredite que ele possa ser realizado.
Acreditamos no sonho de fazer um cinema de qualidade, conteúdo e sentimento durante esses 26 anos
de existência. Por sonhos em comum, o Paradiso nasceu… Pelo despedaço dele, se finda.
Agradecemos de coração à todos os atores e coadjuvantes nesse ‘longa metragem’ de muitas
esperanças e ânsias, mas de produção precária e recursos limitados.
Aos telespectadores, nosso muitíssimo obrigado! Esperamos ressurgir como a fênix,
em breve! Após 26 anos de luta, encerraremos nossas atividades”.

Helcio Henriques, 2009 .

CINE SANTO ANTÔNIO

O Cine Santo Antônio foi fundado pelo cineasta e escritor Henrique de Oliveira Júnior em 1939, e se localizava na Rua Humaitá, 172, em Sousas no predio construido em 1900, pela “Sociedade Italiana
Lavoro e Progresso”.
Possuía 200 lugares, funcionava 3 vezes por semana e fazia uma média de 164 sessões de cinema por ano.

TEATRO CARLOS GOMES

O Teatro Municipal de Campinas,
apresentava sessões de cinema eventualmente.
Localizado na Praça Rui Barbosa, foi inaugurado em 10 de setembro de 1930,
de propriedade da Prefeitura Municipal de Campinas, possuía 1207 lugares e uma média 
anual de 242 sessões de cinema.
Em 1959, passou a se chamar Teatro Municipal Carlos Gomes.
Foi fechado e demolido em 1965.

CASSINO CARLOS GOMES

Teatro Cassino Carlos Gomes,
O Teatro (Cassino) Carlos Gomes foi inaugurado em 31 de outubro de 1910.
Um dia antes da inauguração, foi aberto ao público para visitação, desde as 6 horas da tarde, para que as pessoas apreciassem a iluminação elétrica, então uma novidade.
Inicialmente funcionava sob a administração da Empresa Damy & Cia., depois passou para a Empresa Ribeiro Júnior e Carlos O. Penteado.
Localizava-se na Rua Bernardino de Campos, atrás da estátua de Carlos Gomes.

CINE SALÃO CÁRITAS

Cinema “Salão Caritas”
Inaugurado em 1910, localizava-se na Rua Sacramento, na altura da igreja do Carmo
e logo foi fechado.

CINE SÃO JOÃO

Cine do Externato São João
O Externato São João foi fundado em 1909, e as suas sessões de cinema funcionavam sob a direção e a orquestra do Padre José dos Santos .

CINE RECREIO

Prédio onde existiu o cine Recreio

O Cine Recreio foi Inaugurado em 8 de maio de 1909, tinha entre suas atrações a orquestra de Moreira Lopes.
Inicialmente no cruzamento das Ruas Dr. Quirino
e Conceição, seu teto veio abaixo,
e o acidente não registrou grandes transtornos, porque o cinema estava fechado.
Em seu lugar se instalou o “Éden Variedades”, que posteriormente seria o Cine Radium.
Atualmente, no local, está o Edifício Santana – o primeiro “arranha céu” de Campinas.
Mudou-se, após o acidente ocorrido, para a esquina da Rua César Bierrembah com a Rua Dr. Quirino, onde hoje se encontra uma galeria comercial.

Nota sobre o Cine Recreio de Campinas em 1915,

CINE CASABLANCA

Cine Casablanca Final Década De 60

Foto de Gilberto de Biase.
O Cine Casablanca foi fundado em 1953 e se localizava na Praça Correia. de Lemos, 60, na Vila Industrial. 
O filme que inaugurou sua tela panorâmica foi 
A Serpente do Nilo, de 1953. 
Funcionava diariamente, possuía 1450 lugares e apresentava uma média de 520 sessões ao ano. 
Foi vendido para a Prefeitura Municipal, que o transformou no Teatro Castro Mendes em 1970.
Após a demolição do antigo Teatro Municipal de Campinas, em 1965, o Teatro Castro Mendes foi uma adaptação do Cine Casablanca, e passou a ter 831 lugares. Foi inaugurado em 1970, posteriormente foi fechado para reformas e reabriu em 1974.

CINE CARLOS GOMES

Cine Carlos Gomes era localizado
na Av Campos Sales em 1952,
O Cine Carlos Gomes foi fundado em 1947, localizava-se na Rua Campos Sales, 603, 
possuía 1837 lugares, com uma média anual de 1075 sessões. Em seu período final, apresentava apenas filmes pornográficos.
O prédio ainda existe, mas atualmente é a
Igreja Universal do Reino de Deus.

CASA LIVRO AZUL

Outro estabelecimento a entrar na cinematografia foi a Casa Livro Azul, do editor e livreiro Antonio 
Benedito de Castro Mendes, que exibe regularmente
fitas adquiridas na Exposição de Paris.
A Casa Livro Azul era um estabelecimento comercial para os serviços de encadernação e tipografia e o comércio de artigos de papelaria, material de escritório e de livraria.
Vendia também brinquedos, pianos e materiais para 
iluminação elétrica.
Seu diferencial, no entanto, era a promoção de sessões de cinema e divulgação de atividades culturais.
Pertencente à família Castro Mendes, foi inaugurada em 1876, encerrando suas atividades em 1958

CINE SÃO CARLOS

Após a demolição do Teatro São Carlos, foi inaugurado, a 9 de maio de 1924, no cruzamento da Rua: César Bierrembach com a Rua Coronel Rodovalho, o Cine Teatro Carlos Gomes, sala de espetáculo freqüentada pela elite cultural e financeira da cidade e que projetou, pela primeira vez em Campinas, um filme sonorizado,inicialmente propriedade da Firma Ortale & Franceschini, 
depois da Bomer & Cia. e Empresa Cinematográfica Paulista. 
Funcionou durante 37 anos.
Foi interditado para reformas em 1951, após o desastre do Cine Rink, para nunca mais reabrir. 
O Cine São Carlos exibia, nos anos 40, dois seriados por domingo, e em seguida um longa metragem.

TEATRO SÃO CARLOS

Teatro São Carlos,
Construído em 1850, quando a produção do café começava a emergir na economia campineira,
o Teatro São Carlos pode ser considerado o pioneiro na projeção cinematográfica em Campinas,
pois suas atrações já envolviam atividades ligadas à projeção de imagens mesmo antes do cinematógrafo.
Consta que em 02 de outubro de 1894 já anunciava a apresentação do “Diaphanorama Universal”, 
da Companhia de Variedades Francesas do ilusionista Faure Nicolay, que se apresentava no Brasil anunciando
o “Diaphanorama Universal” com “deslumbrantes quadros fantásticos em combinação com o cinematógrafo".
O mesmo Teatro São Carlos, em 1895, anunciava a exibição do Kynetoscópio de Thomas Edison,
precursor do cinematógrafo. O programa da exibição do Kynetoscópio anunciava:

“O Kynetoscopio revela-nos mais uma das engenhosas applicações da electricidade.
Naquelle instrumento uma photographia dá 42 rotações por segundo! De modo que as figuras vivem,
animam-se, e o que se vê impassível no papel photographico torna-se 
palpitante de vida no assombroso kynetoscopio!
O sr. Luiz Ricca, o exhibidor deste instrumento e do phonographo no 
botequim do Theatro São Carlos, hoje mostrará no kynetoscopio: Miss Luiza Fuller, 
Serpentina; e uma briga de gallos” .

Programa do Teatro São Carlos, 1895

Dois anos após o cinematógrafo ser anunciado na Europa pelos Irmãos Lumière, em 1895,
o Teatro São Carlos já apresentou uma exibição, em 1897 ou 1898 .
O Teatro São Carlos se colocava, portanto, na vanguarda dos acontecimentos e do progresso,
e em 1903, por ocasião da apresentação da peça “Pastoral”, de Coelho Neto, 
o palco e a platéia foram iluminados à eletricidade , novidade que chegara em Campinas a partir de 1886.
O teatro São Carlos era administrado pela Empresa Ribeiro Júnior,
e se transformou em cinema sob o nome Cine Fox8 , de Viana & Bianchi.
Foi demolido em 1922, para dar lugar ao “Teatro Municipal” 
(mais tarde, em 1959, denominado Teatro Municipal Carlos Gomes),
com capacidade aumentada para 1300 lugares, e que foi inaugurado em 10 de setembro de 1930.
“Ente 1896 e 1908, o cinematógrafo deixou de ser apenas uma nova invenção técnica,
(...) para se constituir e afirmar como novo gênero espetacular”, passando a ser explorado comercialmente, porém de forma irregular.

CINE BRASÍLIA

Cine Brasília,
anterior ao cine Bristol localizado na Rua Regente Feijó, foi interditado por risco de incêndio nos anos 90, e atualmente é uma Igreja Universal do 
Reino de Deus.
"Acervo Jefferson Stark Trevizanutto"

CINE BIJOU

Cine Bijou,
O primeiro sobrado a sua esquerda,
onde funcionou o Cine Bijou, inaugurado num sábado à noite,
em 27 de março de 1909.
Por volta de 1905, “as sessões de cinema se incorporaram ao entretenimento de parte das famílias da cidade com condições de usufruir destas novidades modernas”. Abrem-se nova casas de cinema, tais como Cine Bijou e Cine Recreio em 1909, o Cinema “Salão Caritas”em 1910, o Teatro Carlos Gomes (Cassino) em outubro de 1910, 
o Cine Radium em 1911,
que instalou-se no local do “Eden Variedades”.
O Cine Bijou se localizava na Rua Barão de Jaguara, na época denominada Rua Direita. 
Pertenceu primeiramente à Empresa Ribeiro Júnior, depois Penteado & Proença, e em 1913,
a Mario Penteado. 
O Bijou teve, entre seus atrativos da época, a orquestra de moças dirigidas 
pela violinista francesa Eugênia Franc.

CINE COLYSEU


Foi inaugurado em 1905 um rústico barracão denominado Pavilhão Coliseu Taurino, uma casa de diversões que apresentava touradas, circo de cavalinhos, luta romana, e outros entretenimentos da época. A partir de 1916, após a realização de reformas e seguindo a ascensão dos cinemas em Campinas, passou a funcionar como cinema,
com o nome de Cine Coliseu. 
Tinha capacidade para 2 mil pessoas, e era dirigido pela dupla Luiz Vianna & Bianchi.
O Cine Coliseu se localizava na esquina das Ruas César Bierrembah e Irmã Serafina. 
Com o Plano Prestes Maia de remodelação urbana, o cinema fechou suas portas em 1944,
e foi demolido em 1946. Atualmente, no local, está o Clube Semanal de Cultura Artística

CINE WINDSOR


Na esquina da Rua General Osório com a Regente Feijó, instalou-se o último cinema a ser construído na área central e o último a ser demolido. 
O Cine Windsor foi construído na década de 1950 e, por sua grande imponência, era freqüentado pela elite da cidade. Possuía um saguão em mármore e carpetes vermelhos, e já chegou a ter 1.800 poltronas. Era ali que aconteciam os grandes lançamentos cinematográficos da época. 
De propriedade da Irmandade de Misericórdia de Campinas, o cinema mudou suas características principais com a troca na administração.

A partir de 1978, esteve sob a administração da Rede Hawai. 
Em seu período final, o cinema só exibia filmes pornográficos.
Em 2006, o prédio foi lacrado pela Prefeitura,e atualmente é uma Igreja do Evangelho Eterno.

CINE BRISTOL

O Cine Bristol,
que também já foi Cine Brasília, localizado na Rua Regente Feijó, foi interditado por risco de incêndio nos anos 90, atualmente é templo 
da Igreja Universal do Reino de Deus.

CINE SÃO JORGE


O Cine São Jorge foi fundado em 1954, e era localizado na Avenida das Amoreiras, 1289, no São Bernardo.
Era um dos cinemas de bairro de Campinas, funcionava diariamente,
possuía 640 lugares e apresentava em média 406 sessões por ano.













CINE REAL



O Cine Real foi fundado em 1953, e era localizado na Av Governador Pedro de Toledo, 1201, esquina coma rua Rafael sales no Bonfim. Era um dos cinemas de bairro de Campinas. Possuía 750 lugares, e uma média de 412 sessões por ano. O filme que inaugurou o Cine Real foi Coração de Mãe, de 1953. Atualmente, no local, funciona uma oficina mecânica e funilaria.

Interior do Cine real em 1958,
 "Acervo de William Roberto Cunha"

CINE REPÚBLICA


O Cine República em um dia de domingo, em 1940, Foi inaugurado em 1º de janeiro de 1926, no prédio que pertencera à Viscondessa de Campinas, e que também funcionara como Grupo Escolar, sob a administração da Empresa Coelho & Muniz. Foi inaugurado com o filme Mocidade Louca, de Felipe Ricci, produzido em Campinas. Ficava no Largo da Catedral, esquina das Ruas Francisco Glicério e Costa Aguiar, possuía 2 mil lugares, e foi destruído por um incêndio sem vítimas, em 1944. Extraído do Livro: Retalhos da Velha Campinas - Geraldo Sesso Junior Editora Palmeiras - Campinas - 1970 pag 310
                                                                                   

O Incêndio de 1944.

CINE REX

Cine Rex em 1958

O Cine Rex era um dos cinemas de bairro de Campinas e se localizava na Vila Industrial. Foi inaugurado em 29 de dezembro de 1953, com o filme “Duas Garotas e Um Marujo” (1944). Possuía 1130 lugares e apresentava uma média de 412 sessões ao ano.








CINE SÃO JOSÉ


O Cine São José, foi inaugurado em 5 de dezembro de 1958, com o filme “Uma Americana na Itália” (1958), com Vittorio Gassman e Diana Dors.
Localizava-se na Rua Paula Bueno, 992, no Taquaral e pertencia à Empresa Cinematográfica de Campinas S. A. Funcionava diariamente e apresentava uma média de 32 sessões ao ano. Atualmente é uma Igreja do Nazareno.

CINE REGENTE

O Cine Regente, se localizava na Rua Regente Feijó,atualmente é um
varejão oBA! "Acervo de Jefferson Stark Trevizanutto"
















Estréia de Star Wars, no Cine Regente década de 70




CINE OURO-VERDE




O Cine Ouro Verde, fundado em 1955, localizava-se na Rua Conceição, 259. Funcionava diariamente, possuía 1860 lugares e uma média de 1092 sessões por ano. Era imenso, sua entrada era na Rua Conceição e ia ate a César Bierrembach. Possuía um mezanino e suas colunas na entrada eram imponentes. Foi demolido em meados dos anos 90, para construir um gigantesco prédio cujo Centro de Conveniência seria o inicialmente denominado Shopping Ouro Verde e posteriormente Shopping Jaraguá Conceição.
 "Acervo Jefferson Stark Trevizanutto"

Fachada e Interior Cine Ouro-Verde










Cadeiras Cine Ouro-Verde

Fachada Cine Ouro Verde


Sala de Espera Cine Ouro-Verde



CINE VOGA


O Cine Voga estava localizado na Rua General Osório, na esquina com a Avenida Anchieta. Fundado em 1941, possuía 1210 lugares, com uma média anual de 1092 sessões.

Apresentavas a sessão “zig-zag”, que começava às 9 horas da manhã e ia até o meio dia.
O Cine Voga passou por várias reformas e, para “inovar”, mudou a denominação para
Cine Jequitiba, em 1969.
 Atualmente abriga a Igreja
Mundial do Poder de Deus”.

CINE JEQUITIBÁ


Único com tela cinerama e projetor para 70 mm,
foi anteriormente o Cine Voga, que após muitas reformas foi denominado Cine Jequitibá, em 1969. Com as mesmas características iniciais, funcionou até 2004. Atualmente abriga a
“Igreja Mundial do Poder de Deus”.
 "Acervo de Jefferson Stark Trevizanutto"

CINE RINK

O Rink Campineiro foi inaugurado em 1878, inicialmente uma casa de espetáculos especializada em patinação e possuindo também um salão para espetáculos, bailes e conferências; era localizado na esquina da Barão de Jaguara com a Conceição. Com a chegada do cinematógrafo, a partir de 1901 passa a haver sessões regulares do Cinematógrafo Universal e da American Biograph. A Empresa Serrador se instalara nesse cinema, com um aparelho Richebourg. O Cine Rink desabou, tragicamente, durante a matinê de 16 de setembro de 1951, causando muitas mortes. Com capacidade para 1200 pessoas o cinema estava lotado. O teto começou a desabar quando os espectadores assistiam à matinê dupla com os filmes Os salteadores e Amar foi minha ruína. Em poucos minutos, houve 25 mortes (mais 15 mortes posteriormente), além de mais de 400 feridos. Em 10 de outubro de 1951, o Correio Popular anunciava: “A palavra dos técnicos na tragédia do Cine Rink: Afirmam, em substancioso laudo, ter sido ação de mãos malfeitosas. 25 pessoas morreram no local ou ao dar entrada nos hospitais. Os que perderam a vida na tragédia”. “O luto predominava em toda a cidade. A população de 130 mil habitantes vestia-se de negro, e o céu, de cinza”. Ribeiro et al., A Última Sessão – a tragédia do Cine Rink, . Na Rua Culto à Ciência, o Condomínio Edifício Flora é uma homenagem da Percon Engenharia à menina Flora Otávia Cationi Oliva, uma das vítimas do desabamento do Cine Rink. Flora tinha 12 anos e estava no cinema com a mãe, Ophélia, o irmão Rafael e mais duas irmãs. Rafael sofreu ferimentos graves, mas sobreviveu .


Cine Rink, rua Conceição: década de 30
"Acervo Francisco Almeida Lopes"